O Percurso de S. Julião de Freixo é um percurso pedestre denominado de pequena rota. As respetivas marcações e sinalizações obedecem às normas internacionais. Este percurso permite contemplar belas paisagens que refletem uma transição harmónica entre os espaços urbano e rural. O percurso inicia no largo do Senhor dos Aflitos, onde existe um cruzeiro com o mesmo nome, a capela de Santo Amaro e um conjunto de árvores que lhe conferem um ambiente de frescura. Segue para a Igreja Paroquial de S. Julião de Freixo, templo reedificado em 1743, que devemos contornar. Neste local, temos o primeiro contacto com o vale e os seus campos de cultivo. Seguindo as indicações, percorremos um carreiro e, logo após descermos umas escadas, fletimos à direita entrando num caminho empedrado para, poucos metros à frente, virarmos à esquerda. Iniciamos a descida, passando por umas alminhas em honra de Nossa Senhora da Aparecida, anunciando-se, mais à frente, a frescura da mata da Quinta da Devesa e, posteriormente, o Ribeiro de Pombarinhos. Continuamos o percurso, em direção ao lugar de Paçô, até chegarmos a um largo com oliveiras onde visualizamos a capela de S. Sebastião. Recomendamos a subida do escadório. Após paragem, para gozo das vistas panorâmicas sobre a igreja paroquial (sudeste), o monte de S. Cristovão (sul) e a Quinta de Corutelo (sudoeste), descemos o escadório e viramos à direita no caminho municipal para fletirmos à esquerda para o caminho das Agras. Durante a descida, uma referência à beleza do vale, dos campos verdejantes e das vinhas. Continuando o percurso, voltamos à esquerda e seguimos, à direita, um caminho térreo - em direção a um campo de cultivo -, que devemos atravessar pela bordadura. Avistamos o Moinho das Cartas, que em tempos recentes servia ainda as necessidades da população da aldeia. Atravessamos novamente o Ribeiro de Pombarinhos. Não se admire de ver pescadores em atividade, revelando uma das funções das águas interiores. Neste local poderemos observar as diversas atividades agrárias e as operações associadas às culturas praticadas. Retomamos a caminhada, subindo uma escada junto ao muro. No caminho térreo, passamos por uma casa abandonada para mais à frente podermos apreciar alguns exemplares de azevinho. Prosseguimos a subida em direção ao lugar da Quinta e, ao atingirmos um caminho com casas pela frente, fletimos à direita até à Estrada Nacional (EN) 308, que devemos atravessar, entrando numa mancha de eucaliptos e pinheiros, em direcão ao monte de S. Cristóvão. Avistamos e subimos o escadório que lhe dá acesso. Neste monte existem duas capelas, uma dedicada a S. Cristóvão e outra consagrada a S. Silvestre. Do alto do monte podemos vislumbrar maravilhosos panoramas sendo possível, na direção de Viana do Castelo, observar o Paço de Corutelo e, em dias sem neblina, o Oceano Atlântico. Após a descida, tomamos a estrada municipal, para a direita, em direção a Freixo. Ao atingirmos a EN 308, atravessamo-la e viramos à direita para, pouco depois, entrarmos num caminho ligeiramente à esquerda - situado em frente a umas alminhas em honra de S. Cristóvão -, em direção ao lugar das Barreiras. Ao chegarmos à estrada que liga Freixo a Ponte de Lima, fletimos à esquerda e ficamos próximos do largo do Senhor dos Aflitos.