Além do ponto mais alto da Serra de Aire, o percurso inclui parte do sopé da serra e o topo da escarpa do Arrife, seguindo a GR 54 - Grande Rota do Carso. Entre os destaques do trajeto estão o Campo Escola de Escuteiros, instalado numa antiga pedreira, o parque de merendas do Casal João Dias, e o megalapiás do Arrife das Paredinhas. A mesa interpretativa do Alto do Pedrógão oferece acesso a diversas informações temáticas. A subida e descida são realizadas pelas linhas de talvegue dos vales Fojo e Garcia. A vegetação é abundante, composta principalmente por carrascos (Quercus coccifera), além de outras espécies como o medronheiro (Arbutus unedo) e a aroeira (Pistacia lentiscus).
A zona superior da serra é vasta e planáltica, praticamente desprovida de vegetação arbórea, oferecendo vistas abrangentes. Passa-se por uma dolina em concha, ladeada por muros de pedra solta, anteriormente utilizada para a cultura de sequeiro, refletida na toponímia do local "Covão do Milho". No ponto mais alto da Serra de Aire, a 679 metros de altitude, encontra-se o marco geodésico de Aire, que proporciona visibilidade para outros vértices geodésicos de primeira ordem, como o marco da Melriça (centro geodésico de Portugal em Vila de Rei), o marco de Sicó e o marco de Monte Redondo. O marco de Aire está inserido na Carta Geral dos Triângulos Fundamentais do Reino de Portugal (1854-1862) e é o ponto mais elevado do Maciço Calcário Estremenho, uma unidade geomorfológica composta essencialmente por calcários do Período Jurássico (201-145 milhões de anos), elevada acima da Bacia do Tejo, da Plataforma Litoral e da Bacia de Ourém.
A Serra de Aire apresenta um relevo anticlinal alongado na direção nordeste, cortado por falhas transversais que orientam alguns vales, como o Vale Garcia. A serra é rica em grutas e algares, destacando-se a rede de galerias associada à nascente do rio Almonda, as Grutas do Almonda, com mais de 15 km de extensão. Integrada no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, a Serra de Aire faz parte de um alinhamento de relevos que atravessa o território nacional de sudoeste a nordeste, começando na Serra de Sintra, passando pela Serra de Montejunto e Serra de Aire, e terminando na Cordilheira Central (Serra da Estrela, Lousã, entre outras). Este alinhamento de serras marca também a divisão entre as regiões montanhosas do norte e as planícies do sul de Portugal.
Estado do Trilho OK! Sem problemas reportadosDistância: 13.0 km Dificuldade: media/alta Tipo: Circular Marcações: Sim Altitude Máx: 676 m Altitude Min: 160 m Coordenadas GPS Início: 39.5924, -8.53348 ( Ver no Google Maps ) Âmbito: Natureza, paisagístico, geoformológico Sentido Recomendado: Anti-horário Distrito: Santarém Concelho: Torres Novas Uso de GPS: Recomendado Mais Informação: Click para mais informação
- Mochila confortável (10l a 40l)
- Comida e água q.b
- Calçado e roupa adequada/confortável para caminhadas
- Casaco impermeável ou Corta Vento
- Protetor solar, chapéu e óculos de sol
- Repelente de insetos
- Um saco para colocarem o vosso lixo
- GPS ou Telemóvel com aplicação GPS, track do percurso e mapas offline (ex: Wikiloc)