Este percurso apresenta um traçado circular e ainda que um pouco extenso, não apresenta grandes dificuldades. Inicia-se junto ao CIART (Centro de Interpretação da Arte Rupestre do Tejo), situado no largo do Pelourinho. Infelizmente, este museu está em obras de requalificação e é impossivel visitar o espólio arqueológico e a exposição alusiva à Arte Rupestre do Vale do Tejo, que permitiria uma melhor compreensão do território e da presença humana antiga na região de Vila Velha de Ródão.
Quase todo o percurso é feito na malha urbana da cidade e no início, pode aproveitar para visitar a igreja matriz e o largo designado ?Largo das Laranjeiras onde se pode observar um busco e um painel de azulejos alusivos à figura de Manuel Cargaleiro, escultor natural de Chão das Servas, no concelho de Vila Velha de Ródão.
Quando chegar ao caminho em terra batida, pode fazer um pequeno desvio em direção à bateria da Achada e conhecer um monumento militar construído no século XVIII, na altura das Guerras Peninsulares (pode saber mais sobre este tema no percurso pedestre VVR1 ? Rota das Invasões). De regresso ao itinerário principal (que coincide com o VVR1 ? Rota das Invasões) siga o traçado e aproveite a paisagem panorâmica com uma vista permanente para o rio Tejo e para as Portas de Ródão, onde prevalece o som da natureza.
Depois de uma zona de estrada, disfrute do espaço verde do cais fluvial, antigo Porto do Tejo e onde é possivel agendar um passeio turístico no rio, nas embarcações existentes para o efeito. Após passar a ponte pedonal sobre o ribeiro de Enxarrique, percorra o espaço da estação arqueológica da Foz do Enxarrique que constitui um sítio classificado de estatuto nacional.
Bem próximo a esta zona conheça o recinto da Nossa Senhora da Alagada e aproveite o caminho em terra para observar oliveiras multiseculares, o rio Tejo e uma paisagem incrível, que dão um toque especial a este espaço.
Percorra as ruas do centro de Vila Velha de Ródão aprecie a zona do lagar de Varas, da Casa de Artes e Cultura e termine este percurso com a observação da incrivel paisagem panorâmica da planície de aplanamento de depósitos fluviais, provocado pelo rio Tejo antes de escavar as cristas quartzíticas.
Este percurso pode ser realizado por famílias com crianças pequenas mas tenha em atenção a sua distância total. Como existem bons acessos de automóvel, algumas parcelas podem ser realizadas separadamente. Este percurso deve ser realizado de outubro a junho.